Pela primeira vez, a Equipe de Fibra participa dos Jogos Latino-Americanos para Transplantados
A Equipe de Fibra, projeto do Instituto Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, integra o time de atletas brasileiros para IX Jogos Latino-Americanos para Transplantados pela primeira vez. O evento conta com a participação de competidores de diversos países como Brasil, Colômbia, Chile, México, Paraguai, Uruguai, entre outros. A edição deste ano acontece em Salta, Argentina, entre 30 de outubro e 4 de novembro.
A organização do evento estima que 400 atletas transplantados irão participar das competições. Os competidores podem escolher entre atletismo, natação, tênis, ciclismo, tênis de mesa, vôlei, golfe, boliche, triathlon virtual, badminton, petanque e squash. Além do incentivo ao esporte, os jogos são fundamentais para conscientizar sobre a importância da doação de órgãos e sangue no mundo todo.
De acordo com o coordenador da Equipe de Fibra, Cristiano Silveira, o projeto de levar atletas com Fibrose Cística transplantados para os jogos começou há um ano, quando foram convidados a participarem. Cristiano ressalta, ainda, a participação do Instituto Unidos pela Vida na organização e captação de recursos. “O Instituto conseguiu dois grandes parceiros: as empresas Jotabasso e Qualyprint. Com isso, conseguimos pela primeira vez na história dos jogos para transplantados ter pessoas com Fibrose Cística do Brasil participando e ainda ajudando o país a alcançar uma outra marca: o maior Time Brasil de Atletas Transplantados nos Jogos”, reforçou.
Sobre o Instituto Unidos pela Vida
A QualyPrint apoia o Instituto Unidos pela Vida, que tem projetos para divulgar informações sobre a fibrose cística. Nos últimos seis anos, a ONG promoveu mais de 200 palestras em diversas instituições, capacitou mais de oito mil pessoas em aulas, simpósios e cursos, promoveu a Corrida e Caminhada da FC em Curitiba e ganhou 14 prêmios.
De acordo com a Cystic Fibrosis Foundation, cerca de 70 mil pessoas no mundo vivem com a doença. No Brasil, o Registro Brasileiro de Fibrose Cística (REBRAFC) aponta cerca de 3.000 portadores. A Fibrose Cística é uma doença genética que se manifesta devido ao mau funcionamento da proteína CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Condutance Regulator). A disfunção faz com que toda a secreção do organismo se torne mais espessa, o que dificulta a eliminação do muco e prejudica pulmões, pâncreas e sistema digestivo. Os sintomas provocam tosse, perda de peso, dores no abdômen, “suor salgado”, problemas no desenvolvimento, infecções pulmonares, entre outros.
O diagnóstico da doença é feito por meio de exames como teste do pezinho, teste do suor e teste genético. A Fibrose Cística não tem cura, mas pode ser tratada com o objetivo de aliviar os sintomas e reduzir complicações, oferecendo uma qualidade de vida maior ao paciente.
Para acompanhar notícias e pesquisas sobre a Fibrose Cística, visite o site do Unidos Pela Vida.
Fonte: Instituto Unidos pela Vida